---Vanessa---
Na
manhã seguinte não consegui me conter, depois de passar a noite toda chorando,
e mal conseguir dormir, só pensava que eu tinha que vê-lo pelo menos mais uma
única vez antes dele partir. Então liguei para minha melhor amiga, Ashley. Ela
também era amiga dele, com certeza saberia o horário do seu vôo.
--Ligação--
-Amiga?
-Oi
amor, você ta melhor?
-Mais
ou menos, mas não foi pra isso que te liguei.
-Então
me diga por quê? – Ela perguntou.
-Você
sabe o horário do vôo do Zac?
-Não
me diga que você vai desfazer toda essa burrada? – A Ashley era a única, além
da minha mãe, que sabia a verdade sobre essa história.
-Não
Ash, não vou desfazer nada. Só queria vê-lo mais uma vez.
-Oh
amiga, vejo que ele não é o único que ta sofrendo com essa situação, não é? –Disse
carinhosamente.
-Não
Ash, não é. Então... você sabe o horário do vôo dele? –Disse para mudar de
assunto.
-Sei
sim, ele parte ás 10h45min. Então se quiser vê-lo, é bom correr, já são quase
dez. –Disse, e eu pude notar um ar de sorriso em sua voz.
-Nossa,
tem razão, to indo me arrumar então. Beijo amiga. –Desliguei.
--Fim
da ligação--
Me troquei o mais rápido que eu pude, nem ao
menos tomei café da manhã. Desci as escadas correndo. Peguei a chave do carro
da minha mãe, e sai. Nem me lembrei de avisá-la que ia pegar o carro, nem que
ia sair, ela ia ficar uma fera comigo, mas deixa isso pra quando eu voltar, o
que importa agora é que preciso vê-lo mais uma vez.
(...)
Quando cheguei ao aeroporto, não tive coragem
de ir falar com ele, fiquei apenas o observando de longe, escondi-me atrás de
uma pilastra que tinha num canto, não estava muito longe dele, mas o suficiente
para que ele não me notasse. Ele estava lindo, claro, numa camisa branca, calça
jeans, óculos escuros, meu príncipe, agora não tão meu.
Após alguns minutos ouvi uma voz vinda do
nada dizer: -Atenção para os passageiros
do vôo 257 com destino a Massachusetts, por favor dirijam-se ao departamento
três.
Vi que ele levantou do banco em que estava
sentado, então, como ele ia embora, saí do meu “esconderijo” e fui embora
chorando.
---Zac---
Era o meu vôo, olhei ao meu redor, abracei
meus pais fui em direção ao departamento três, como a moça havia anunciado. No
meu do caminho, olhei pra trás e vi uma moça de costas, andando com a cabeça
baixa, era minha pequena, eu tinha certeza, a reconheceria em qualquer lugar,
de qualquer forma, mesmo ela estando de costas. Corri até ela.
-Van?!!
-Disse quando estava mais perto, ela se virou, eu a abracei fortemente, não
queria nunca mais solta-la.
-O
que você ta fazendo aqui? Seu vôo já vai partir. –Ela disse, e reparei que
chorava. A beijei delicadamente.
-Van,
eu só to indo por que você me pediu, basta você pedir que eu fico aqui, do teu
lado minha pequena. Diz que se eu ficar aqui ficaremos juntos, diz? Diz...
-Não
posso fazer isso Zac. Vai, antes que você perca seu vôo. –Me deu um beijo doce.
Ela pegou uma fitinha em seu bolso e disse: -Toma –Amarrou em meu pulso. –No dia
em que essa fitinha se partir, será o dia em que você me esqueceu totalmente. -Fez
uma pausa. –Te amo.
-Então
essa fitinha nunca vai partir, por que nunca vou deixar de te amar. –Ela sorriu.
-Tudo
bem, agora vai.
Eu a abracei, e depois fui em direção ao tal
departamento que a moça havia dito. Muitos podem estar pensando: Cara, se você
quisesse mesmo ficar com ela, ficava ela pedindo ou não. Mas a questão é, se eu
ficar e ela me ignorar? Por que eu seu que ela me ama, mas por algum motivo,
não me quer ao seu lado. Então, se ela me “rejeitar” vou sofrer tanto quanto
ficar longe dela.
(...)
Já tem dois meses que to aqui, em Harvard.
Gostei daqui, Massachusetts é muito bacana, se não fosse a saudade da minha
pequena, talvez eu até estivesse curtindo ficar aqui. Por falar nela, e eu sempre
falo, como será que ela está? Queria tanto falar com ela, mas ela mudou o
número do celular, na casa dela ninguém atende. Deve estar fugindo de mim.
---Vanessa---
Bom, como já era de se imaginar, eu estou
morrendo de saudade do meu príncipe. Queria noticias dele, mas não posso ligar
pra ele, por que ele pode achar que quero que ele volte, o que é verdade, mas
ele tem que pensar que estou bem sem ele.
Agora falando de coisas boas, eu tenho feito o
pré-natal esses meses, tudo direitinho, a doutora disse que meu bebê ta
saudável e que to cuidando direitinho dele. Nossa, to tão ansiosa, não vejo a
hora dele nascer.
(...)
---Zac---
Bom, pelas minhas contas, o bebê da Van nasce
esse mês. Queria tanto que esse filho fosse meu, e que eu estivesse do lado
dela. E mesmo que não fosse meu filho, eu queria estar do lado dela agora.
Bom, nesses oito meses que eu to aqui em
Massachusetts, foram até legais, tirando a saudade da minha família, amigos e
principalmente da minha pequena. Vou confessar que até tentei namorar uma
garota daqui, a Wendy, ela é bacana, mas ninguém nunca vai conseguir tomar o
lugar da Van.
A faculdade ta maravilhosa, to fazendo o que
eu amo, Medicina Veterinária, na verdade vou me especializar em animais silvestres,
que são os que mais me fascinam, amo animais. A Van adorava a maneira como eu
defendia os animais, ela dizia que não era comum ver um homem os defendendo.
Vocês notaram que sobre tudo que eu falo, eu
tenho que me referia a Van? Não importa qual seja o assunto, ela sempre está
envolvida. É, saiu da minha vida, mas não da minha mente. Ai como sinto sua
falta princesa.
---Vanessa---
Antes eu achava que tinha algo de errado
comigo, por que, eu com quase nove meses tenho a barriga do tamanho de uma
mulher grávida de sete meses. Mas a doutora falou que não tem problema algum,
que é normal, alguns bebês são menores que outros, e disse também que era mais
normal ainda por que a mãe (eu) sou baixinha, daí é meio que genético, o bebê
pode ser pequeno também. Minha filhinha deve ser tão linda. Ops, eu esqueci de
dizer, é uma menina, a menininha mais linda e amada do mundo todo. Já deu pra
perceber que mesmo minha filha não tendo nascido ainda, sou a mãe mais coruja
do mundo, né? Rsrsrsrs.
(...)
-Mamãe?
MAMÃÃÃÃÃE? –Gritei.
-O
que houve meu amor? –Ela disse assustada entrando no meu quarto.
-
Ta doendo muito, acho que minha filhinha vai nascer mãe. –Eu disse ofegante.
-Oh
meu Deus, vou chamar um taxi para nos levar ao hospital. –Ela pegou o telefone,
ligou pra um taxista. Me ajudou a descer as escadas, com a bolsa. Entramos no
taxi, e fomos para o hospital. Chegando lá fui logo atendida, a minha obstetra disse
que minha filha nasceria em menos de uma hora. Quando eu estava a caminho da
sala de parto, a Ashley chegou, ela e minha mãe me desejaram boa sorte.
-Ash...
quando minha filha sair dessa sala... não tire os olhos dela, ok? –Disse em
meio a gemidos, eu estava com muito dor. –Por favor... fique do lado dela o
tempo todo, e não deixe que ninguém a pegue no colo... se puder não deixe nem
que a olhem, não quero correr o risco de perder minha bebê, ok?
-Pode
deixar amiga, não vou tirar os olhos da minha afilhada, ela vai estar segura,
não se preocupe. –Ela sorriu, e eu a acompanhei.
Me levaram pra tal sala de parto, eu sentia
dores insuportáveis. Lembrava de Zac. Imaginava como seria nossa filha. A minha
médica me mandava fazer muita força, eu já não agüentava mais, acho que ela não
era tão pequena assim, pois estava fazendo um estrago e tanto. Rsrsrsrs. Nossa,
como ainda consigo fazer piadas numa hora dessas.
-Só
mais um pouquinho Van. –Mais um grito meu. –Pronto, sua filhinha já está em
minha mãos. –Disse a minha obstetra.
--//--
Então?
Gostaram? Gente, poucas pessoas comentaram, e a decisão foi unanime, então a
filha deles vai mesmo se chamar Sophie. *-*
ps:
Tem poucos comentários, to achando que vocês não estão gostando da fic...
Comentemmm...
E
aguardem mais um capítulo de: DON’T ASK
WAY! *-*
Bjinho!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
ResponderExcluirAmei amei amei o cap!
Super lindo!
Espero que a Vane e o Zac se reencontrem logo!
Posta logo
Bjos amorê