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domingo, março 04, 2012

Don't Ask Way - Capítulo quatro!


---Vanessa---

Na manhã seguinte não consegui me conter, depois de passar a noite toda chorando, e mal conseguir dormir, só pensava que eu tinha que vê-lo pelo menos mais uma única vez antes dele partir. Então liguei para minha melhor amiga, Ashley. Ela também era amiga dele, com certeza saberia o horário do seu vôo.

--Ligação--

-Amiga?

-Oi amor, você ta melhor?

-Mais ou menos, mas não foi pra isso que te liguei.

-Então me diga por quê? – Ela perguntou.

-Você sabe o horário do vôo do Zac?

-Não me diga que você vai desfazer toda essa burrada? – A Ashley era a única, além da minha mãe, que sabia a verdade sobre essa história.

-Não Ash, não vou desfazer nada. Só queria vê-lo mais uma vez.

-Oh amiga, vejo que ele não é o único que ta sofrendo com essa situação, não é? –Disse carinhosamente.

-Não Ash, não é. Então... você sabe o horário do vôo dele? –Disse para mudar de assunto.

-Sei sim, ele parte ás 10h45min. Então se quiser vê-lo, é bom correr, já são quase dez. –Disse, e eu pude notar um ar de sorriso em sua voz.

-Nossa, tem razão, to indo me arrumar então. Beijo amiga. –Desliguei.

--Fim da ligação--

 Me troquei o mais rápido que eu pude, nem ao menos tomei café da manhã. Desci as escadas correndo. Peguei a chave do carro da minha mãe, e sai. Nem me lembrei de avisá-la que ia pegar o carro, nem que ia sair, ela ia ficar uma fera comigo, mas deixa isso pra quando eu voltar, o que importa agora é que preciso vê-lo mais uma vez.

(...)

  Quando cheguei ao aeroporto, não tive coragem de ir falar com ele, fiquei apenas o observando de longe, escondi-me atrás de uma pilastra que tinha num canto, não estava muito longe dele, mas o suficiente para que ele não me notasse. Ele estava lindo, claro, numa camisa branca, calça jeans, óculos escuros, meu príncipe, agora não tão meu.
  Após alguns minutos ouvi uma voz vinda do nada dizer:  -Atenção para os passageiros do vôo 257 com destino a Massachusetts, por favor dirijam-se ao departamento três.
  Vi que ele levantou do banco em que estava sentado, então, como ele ia embora, saí do meu “esconderijo” e fui embora chorando.

---Zac---

  Era o meu vôo, olhei ao meu redor, abracei meus pais fui em direção ao departamento três, como a moça havia anunciado. No meu do caminho, olhei pra trás e vi uma moça de costas, andando com a cabeça baixa, era minha pequena, eu tinha certeza, a reconheceria em qualquer lugar, de qualquer forma, mesmo ela estando de costas. Corri até ela.

-Van?!! -Disse quando estava mais perto, ela se virou, eu a abracei fortemente, não queria nunca mais solta-la.

-O que você ta fazendo aqui? Seu vôo já vai partir. –Ela disse, e reparei que chorava. A beijei delicadamente.

-Van, eu só to indo por que você me pediu, basta você pedir que eu fico aqui, do teu lado minha pequena. Diz que se eu ficar aqui ficaremos juntos, diz? Diz...

-Não posso fazer isso Zac. Vai, antes que você perca seu vôo. –Me deu um beijo doce. Ela pegou uma fitinha em seu bolso e disse: -Toma –Amarrou em meu pulso. –No dia em que essa fitinha se partir, será o dia em que você me esqueceu totalmente. -Fez uma pausa. –Te amo.

-Então essa fitinha nunca vai partir, por que nunca vou deixar de te amar. –Ela sorriu.

-Tudo bem, agora vai.

  Eu a abracei, e depois fui em direção ao tal departamento que a moça havia dito. Muitos podem estar pensando: Cara, se você quisesse mesmo ficar com ela, ficava ela pedindo ou não. Mas a questão é, se eu ficar e ela me ignorar? Por que eu seu que ela me ama, mas por algum motivo, não me quer ao seu lado. Então, se ela me “rejeitar” vou sofrer tanto quanto ficar longe dela.

(...)

  Já tem dois meses que to aqui, em Harvard. Gostei daqui, Massachusetts é muito bacana, se não fosse a saudade da minha pequena, talvez eu até estivesse curtindo ficar aqui. Por falar nela, e eu sempre falo, como será que ela está? Queria tanto falar com ela, mas ela mudou o número do celular, na casa dela ninguém atende. Deve estar fugindo de mim.

---Vanessa---

  Bom, como já era de se imaginar, eu estou morrendo de saudade do meu príncipe. Queria noticias dele, mas não posso ligar pra ele, por que ele pode achar que quero que ele volte, o que é verdade, mas ele tem que pensar que estou bem sem ele.
  Agora falando de coisas boas, eu tenho feito o pré-natal esses meses, tudo direitinho, a doutora disse que meu bebê ta saudável e que to cuidando direitinho dele. Nossa, to tão ansiosa, não vejo a hora dele nascer.

(...)

---Zac---

  Bom, pelas minhas contas, o bebê da Van nasce esse mês. Queria tanto que esse filho fosse meu, e que eu estivesse do lado dela. E mesmo que não fosse meu filho, eu queria estar do lado dela agora.
  Bom, nesses oito meses que eu to aqui em Massachusetts, foram até legais, tirando a saudade da minha família, amigos e principalmente da minha pequena. Vou confessar que até tentei namorar uma garota daqui, a Wendy, ela é bacana, mas ninguém nunca vai conseguir tomar o lugar da Van.
  A faculdade ta maravilhosa, to fazendo o que eu amo, Medicina Veterinária, na verdade vou me especializar em animais silvestres, que são os que mais me fascinam, amo animais. A Van adorava a maneira como eu defendia os animais, ela dizia que não era comum ver um homem os defendendo.
  Vocês notaram que sobre tudo que eu falo, eu tenho que me referia a Van? Não importa qual seja o assunto, ela sempre está envolvida. É, saiu da minha vida, mas não da minha mente. Ai como sinto sua falta princesa.

---Vanessa---

  Antes eu achava que tinha algo de errado comigo, por que, eu com quase nove meses tenho a barriga do tamanho de uma mulher grávida de sete meses. Mas a doutora falou que não tem problema algum, que é normal, alguns bebês são menores que outros, e disse também que era mais normal ainda por que a mãe (eu) sou baixinha, daí é meio que genético, o bebê pode ser pequeno também. Minha filhinha deve ser tão linda. Ops, eu esqueci de dizer, é uma menina, a menininha mais linda e amada do mundo todo. Já deu pra perceber que mesmo minha filha não tendo nascido ainda, sou a mãe mais coruja do mundo, né? Rsrsrsrs.

(...)

-Mamãe? MAMÃÃÃÃÃE? –Gritei.

-O que houve meu amor? –Ela disse assustada entrando no meu quarto.

- Ta doendo muito, acho que minha filhinha vai nascer mãe. –Eu disse ofegante.

-Oh meu Deus, vou chamar um taxi para nos levar ao hospital. –Ela pegou o telefone, ligou pra um taxista. Me ajudou a descer as escadas, com a bolsa. Entramos no taxi, e fomos para o hospital. Chegando lá fui logo atendida, a minha obstetra disse que minha filha nasceria em menos de uma hora. Quando eu estava a caminho da sala de parto, a Ashley chegou, ela e minha mãe me desejaram boa sorte.

-Ash... quando minha filha sair dessa sala... não tire os olhos dela, ok? –Disse em meio a gemidos, eu estava com muito dor. –Por favor... fique do lado dela o tempo todo, e não deixe que ninguém a pegue no colo... se puder não deixe nem que a olhem, não quero correr o risco de perder minha bebê, ok?

-Pode deixar amiga, não vou tirar os olhos da minha afilhada, ela vai estar segura, não se preocupe. –Ela sorriu, e eu a acompanhei.

  Me levaram pra tal sala de parto, eu sentia dores insuportáveis. Lembrava de Zac. Imaginava como seria nossa filha. A minha médica me mandava fazer muita força, eu já não agüentava mais, acho que ela não era tão pequena assim, pois estava fazendo um estrago e tanto. Rsrsrsrs. Nossa, como ainda consigo fazer piadas numa hora dessas.

-Só mais um pouquinho Van. –Mais um grito meu. –Pronto, sua filhinha já está em minha mãos. –Disse a minha obstetra.

--//--

Então? Gostaram? Gente, poucas pessoas comentaram, e a decisão foi unanime, então a filha deles vai mesmo se chamar Sophie. *-*

ps: Tem poucos comentários, to achando que vocês não estão gostando da fic...
Comentemmm...  

E aguardem mais um capítulo de:   DON’T ASK WAY!   *-*
                                                     Bjinho!

Um comentário:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    Amei amei amei o cap!
    Super lindo!
    Espero que a Vane e o Zac se reencontrem logo!
    Posta logo
    Bjos amorê

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