Don't Ask Way - Capítulo nove!

---Vanessa---

   Nos beijamos por alguns minutos, e aos poucos fomos nos separando. Foi maravilhoso sentir o gosto do beijo dele novamente, depois de tantos anos longe daqueles lábios, daquele corpo, daquela pele, daquele cheiro. Era bom senti-lo novamente... até que voltei a “terra”.

-Desculpa... –Disse ofegante.

-Não, você não tem que me pedir desculpas, fui eu quem te beijei. –Ficamos em silêncio por alguns instantes. Ele tentou se aproximar novamente, mas me afastei.

-O que foi? –Ele perguntou enquanto levantava meu rosto levemente para que eu o fitasse.

-Nada... é que... acho melhor eu ir pra casa. Ta tarde, a Sophie pode acordar a qualquer momento, e se isso acontecer, eu quero estar em casa já.

-Você ta fugindo de mim?- Perguntou ele.

-Não, claro que não. –Dei um riso nervoso. –Só que... eu preciso ir.

-Ta bom, eu te levo em casa. –Deu um sorriso amarelo, abriu a porta do carro para que eu entrasse, depois deu a volta até a porta do motorista, entrou e seguiu até meu apartamento.

  Seguimos em silêncio. As vezes nossos olhares se encontravam, mas assim que percebíamos, virávamos rapidamente. Até que ele, com uma expressão um pouco irritado, parou o carro no acostamento, olhou pra mim, e disse:

-Já chega, ta bom?! Não aguento mais.

-O que? –perguntei confusa.

-Isso de você fingir não estar nem aí pra nós. Caramba, eu te amo, e você sabe e também me ama, eu sei. Não tem porque a gente ficar fingindo que não sente nada um pelo outro. Por que a gente não pode ficar junto? Por quê?

-Zac, apenas me leva pra casa, ta bom?

-Não, não ta nada bom. Me responde o que te impede de me amar, de viver ao meu lado.

-Milhares de coisas... –Falei um pouco ríspida.

-Então me explique-as.

-Não posso. Desculpa... agora, me leva pra casa, por favor??

  Ele me olhou com raiva. E em seguida me puxou para si num longo beijo, cheio de carinho, de amor, assim como o anterior, só que bem mais intenso. Ficamos ali por alguns minutos, os beijos estavam cada vez mais quentes, ele estava praticamente em cima de mim. Com uma das mãos segurava minha nuca, com a outra, acariciava minhas pernas. Confesso que estava gostando daquilo, mas não podia deixar que isso continuasse, pelo menos não enquanto eu tivesse que esconder a verdade dele. O empurrei, me recompus e pedi para que ele seguisse o caminho até a minha casa. Ele, depois de relutar um pouco, aceitou, me deixou na porta de casa.

---Zac---

-Van? –Disse quando ela já estava quase fechando a porta.

-O que? –Perguntou enquanto virava para me olhar.

-Não faz mais isso?

-Isso o que?

-Abrir mão da gente.. você já fez isso uma vez... não faz de novo, por favor?

-Zac, depois a gente conversa, ta? Eu to cansada.

-Ta bom... –Acariciei seu rosto. Sem que eu esperasse, ela se aproximou e me deu um selinho demorado. Tomei-a em meus braços em um longo beijo. A induzi para que entrássemos em seu apartamento, até que ela me afastou.

-Zac, é melhor você... ir –Disse ofegante.

-Me deixa ficar aqui, vai? –Lhe dei um beijinho rápido. –Por favor? –Mais um beijinho.(as “...” significam pausas para beijinhos, ok?) –Não precisamos fazer nada, só me deixa ficar do teu lado essa noite... acreditar que não é um sonho...que eu to realmente aqui com você... que você é minha... deixa meu amor? Alias, vamos voltar a namorar, vamos? Era tão bom quando a gente tava junto, não era? A gente era muito feliz, lembra?

-Zac, depois a gente conversa...

-Ta bom, mas me deixa passar a noite aqui, só do teu lado, por favor? Eu adoro te ver dormindo.

-Tudo bem, mas não faça barulho, não quero que a Sophie perceba que você dormiu aqui, ok?

-Pode deixar. –A abracei fortemente, depois ela fechou a porta, e seguimos para o seu quarto.

-Vou me trocar. –Ela disse enquanto entrava na suíte. Enquanto eu a esperava, tirei os sapatos, o paletó, a gravata, quis tirar a camisa, mas achei melhor não.

   Ela saiu do banheiro de camisola, estava tão linda quanto antes. Deitou na cama e deu duas batidinhas na mesma, ao seu lado. Me deitei. Com um dos cotovelos na cama, apoiei minha cabeça para poder observa-la. Estava virada para mim, e me olhava com ar sereno. Inclinei um pouco a cabeça para beija-la, que retribuiu o beijo.   

  Ficamos ali por alguns minutos, estávamos abraçados. Eu estava em cima dela, passava a mão por sua cintura, e lhe beijava a boca, o pescoço, o colo (parte do pescoço, acima dos seios), a nuca... Ela, ora acariciava minhas costas, ora a arranhava com as unhas. Até que achei melhor parar, já que eu havia dito que queria apenas observa-la dormir. Ela sorriu, me abraçou forte.

-Não aguento mais ficar longe de você! –Falou num sussurro, mas pude entender perfeitamente, uma vez que ela falara no meu ouvido.

-Muito menos eu. –Sussurrei também em seu ouvido, e depois a beijei. Após alguns beijinhos:

-Isso significa... uma... reconciliação?? –Perguntei com um sorriso malicioso.

-...

--//--

  E então?? O que acham?? Será que eles vão voltar?? Estão gostando?? Por favor, sejam sinceras. Sei que tá pequeno, mas é que to meio sem tempo pra escrever, mas isso logo vai passar.   COMENTEMMMMM!

  Obrigada pelos comentários, e aguardem o próximo capítulo de: DON’T ASK WAY!

                                                 Bjinho!