---Vanessa---
Do momento em que fui jantar com o Zac até
agora a noite estava perfeita. Ainda estávamos no beijo. Ele tinha suas mãos em
volta da minha cintura a maior parte do tempo, mas elas também deslizavam por
minhas costas, o que me deixava arrepiada. Meus braços estavam envoltos do
pescoço dele e com uma das mãos eu lhe acariciava a nuca. Após alguns minutos
de um longo, delicioso e sufocante beijo, fomos nos afastando, enquanto devamos
pequenos beijinhos entre risos até que enfim, abrimos os olhos e fitamos um ao
outro com os rostos ainda bem próximos.
-Que
saudade do teu beijo minha morena. –Disse acariciando meu rosto.
-Também
senti muitas saudades de você, do teu beijo, de tudo. –Sorri.
Ele falou, mas sem sair som um simples
“Vamos”, depois sorriu, pegou minha mão e continuamos caminhando até o carro,
que agora já estava um pouco próximo de nós. Ao chegar no carro, ele abriu a
porta do passageiro pra mim, depois que eu entrei, ele contornou o carro, e
entrou.
-Quer
mesmo que eu te leve pra tua casa? –Me olhou com aquela carinha irresistível
que só ele tem.
-Olhando
desse jeito, como você quer que eu tenha vontade própria? –Falei com um sorriso
tímido, porém com uma pitadinha de malícia. Ele deu um sorriso satisfeito e
seguimos até a sua casa. Chegamos ao seu apartamento, ele estacionou o carro e
fomos até o elevador de mãos dadas. Quando entramos, estávamos sozinhos, ele me
puxou e tascou um beijão em mim. Quando o elevador parou no andar dele, ele me
soltou, deu um selinho, sorriu e puxou minha mão para entrarmos no apartamento
dele. Só consegui chegar até lá porque ele me conduzia, pois ainda estava meio
zonza do super beijo que tínhamos dado. Depois que ele acendeu as luzes da
sala, eu já estava recuperada do efeito “Beijão do Zac” em mim, e pude observar
o quão grande era seu bom gosto. Seu apartamento era simples, porém continha
certo requinte nos detalhes, móveis todos em madeira com as paredes em tons
pasteis que davam ao ambiente um ar calmo e rústico
-Belo
apartamento! –Sorri.
-É...
não sei se você lembra... –disse se aproximando de mim e depois colocando os
braços em volta da minha cintura, enquanto eu lhe cercava o pescoço. - mas eu
já namorei com uma grande arquiteta, e digamos que eu a observava estudar e
trabalhar, então... tenho noções básicas de decoração. Mas bem básicas mesmo, e
também tive o auxilio de um arquiteto amigo meu.
-Hummm...
e posso saber quem é esse meu concorrente? –Falei e em seguida lhe dei um
beijinho rápido.
-Ahhh!
Nem precisa saber, ele não é páreo pra você. És a melhor arquiteta do mundo. –Disse
beijando-me mais uma vez e me conduzindo até o seu quarto.
-Ei!
Calma aí garanhão. Rsrsrs - Disse me separando dos beijos dele e parando de
frente pra sua cama. –Nós não temos mais idade pra essas aventurinhas amorosas,
e eu tenho minhas responsabilidades, temos uma filha esqueceu? Passou da época
em que a gente podia curtir a noite assim, sem problemas, compromissos ou
qualquer outra coisa. Eu sei do que aconteceu, sei o que eu fiz, e sei que não
deveria te cobrar nada, mas... –Fui interrompida, quando ele me agarrou num
beijo alucinante, e caiu levemente na cama comigo. Ele acariciava-me por
inteira, dos pés a nuca, o que me deixava arrepiada e completamente vulnerável
a ele. Depois, quando estávamos vestidos apenas por nossas roupas íntimas, ele
parou com o beijo e me olhou firmemente com o rosto ainda bem próximo do meu.
-Você
acha mesmo que tudo isso aqui, tudo o que a gente passou, tudo o que a gente
sentiu, construiu... você acha mesmo que todo o nosso amor, que não é pouco e
que enfrentou milhares de provas, você acha mesmo que tudo isso, merece acabar
numa simples “aventurinha amorosa”? –Sorri.
-Não.
Nosso amor é muito mais que isso... Me desculpa... Eu tava nervosa, não sabia
se você realmente tinha me perdoado. Desculpa? –Ele assentiu.
-Eu
te amo minha pequena. –Me deu um beijinho. –E tudo o que eu mais quero é poder
viver em paz com você e com nossa filha. Felizes, em família e até, quem sabe,
mais uns vinte irmãozinhos e irmãzinhas pra ela. –Disse essa ultima frase
sorrindo.
-É
o que? Vinte? Ahhh claro, e quem vai carregar cada um desses vinte durante nove
meses na barriga, e vai por “pra fora” e cuidar, e trocar fralda, e amamentar,
e ouvir choro durante o dia todo, e levantar de madrugada com o barulho do
choro, e ter que por pra dormir, e levar pra escola, e levar ao médico, e dar
banho, e... –Ele me interrompeu num beijo.
-Ok!
Já entendi, você não quer vinte, mas cinco tudo bem né?! –Dei uma
gargalhadinha.
-Seu
bobo! Eu te amo! –Disse segurando o rosto dele e em seguida dando-lhe um
beijinho. –E é tudo o que eu mais quero também ter uma família ao teu lado. Eu,
você, a Sophie e mais um, ou se eu estiver de muito bom humor dois, irmãozinhos
ou irmãzinhas pra ela, ok?
-Só
se tiver de bom humor?
-Umhum.
-Então
vou te fazer cócegas o tempo todo porque sei que você sempre fica bem humorada
assim. –Disse enquanto me fazia cócegas. Eu estava gargalhando e me contorcendo
toda na cama, queria pedir pra ele parar, mas não conseguia, não tinha fôlego.
Até que ele parou as cócegas e começou a beijar meu corpo, e também a dar leves
mordidinhas em minha barriga, pernas, pescoço... Bom, o desfecho desta noite
não é preciso detalhar, mas só digo uma coisa: Foi uma noite incrível, assim
como todas ao lado dele.
(...)
-Bom... –Dei-lhe um beijinho na bochecha e subi em suas costas, pois ele estava deitado
de bruços. –Dia! –Ele resmungou um
“UMHUM” preguiçoso e continuou quieto.
–Acorda bebê. –Disse mordendo-lhe o
pescoço.
-Tenho
mesmo?
-Umhum.
Rsrrsrsrsr. Vai! Deixa de ser preguiçoso. –Dei-lhe um beijo no pescoço e saí de
cima dele. Ele, num movimento rápido, subiu em mim e começou a me dar vários
beijinhos. Eu sorria e lhe acariciava, até que meu celular começou a tocar.
-Você
não vai atender né amor? –Disse entre beijinhos.
-Deixa
só eu ver quem é, pode ser a Ash, e pode ser algo com a Sophie.
-Ta
bom. –Ele parou de me beijar, se esticou e pegou o celular no criado mudo,
olhou no visor, depois me olhou. –É a Ash... Amor, sabe o que eu tava pensando?
–Nesse momento o celular parou de tocar. Eu balancei a cabeça negativamente. –Elas
não pregaram uma peça na gente? –Balancei a cabeça concordando com ele. –Então,
que tal pregarmos uma peça nelas também? –Sorriu malicioso.
-Ótima
ideia! Vamos fingir que deu tudo errado... Eu digo que saí com outro cara, e
você diz que levou um bolo, ou que a garota era uma farsa, não sei, ok? –Ele concordou.
O celular já voltava a tocar novamente, fiz um gesto para que ele fizesse
silêncio e atendi.
---Ashley---
-Vamos
lá Sophie, vou ligar de novo. Sua mã tem que atender, afinal estou super
curiosa pra saber como foi o encontro dela com o Zac e também porque ela não
dormiu em casa, né? Será que ta com ele?Aiinn, claro que ta.
-Espero
Tia Ash, quero muito que a mamãe e o papai namorem de novo.
Liguei, chamou algumas vezes e depois ela
atendeu.
---Ligação---
-Alô!
-AMIGAAAA!
Como foi o encontro? E porque você não atendeu antes? Gostou dele?
-Calma
Ash, uma pergunta por vez, ok? O encontro foi maravilhoso. Não atendi antes
porque não achei o celular a tempo. E sim, goste muito do Harry. Ele é
incrível, você tinha razão, foi uma ótima ideia participar desse site. Acho que
encontrei o cara certo.
-Como
assim? Tinha mesmo um Harry?
-Claro
né Sis... Poxa, ta vendo que até você pensou que fosse uma enrascada?! Mas
graças a Deus, não foi. O jantar foi perfeito, mas depois te conto com
detalhes. Rsrsrrs. –Fiquei inconsolável, não é possível que fosse outro rapaz e
não o Zac. A Sophie me observava atenta, e perguntava o que e Vanessa me dizia.
-Mas,
onde você ta?
-Dormi
na casa do Harry, mas como ta a Sophie? Eu ouvi a vozinha dela aí.
-Pera.
–Passei o celular pra Sophie. –Alô? Mamãe? Onde você dormiu?
-Oi
minha princesa, mamãe dormiu na casa de um amigo, mas jájá chego em casa, ok?
-Que
amigo mamãe?
-
O Harry filha, é que quando saímos do restaurante tava tarde, daí preferi ficar
aqui, pra não ir sozinha pra casa.
-Mas
era Harry mesmo o nome dele? –Falou chorosa.
-Era
filha, por que não seria?
-Nada
não mamãe, vou desligar, volta logo, beijo.
-Beijo
meu amor, jájá a mamãe ta aí, ok? Te amo. Ahhh! Avisa a Ash pra fazer um almoço
bem gostoso, por favor, que eu vou levar o Harry pra almoçar aí com a gente,
daí vocês o conhecem. Tenho certeza de que vão adora-lo.
-Também
te amo. Eu aviso.
---Fim
da ligação---
-Tia
Ash, como pode? A gente fez tudo certo, porque que a mamãe não ta com o papai?
Quem é esse Harry? –Disse chorando.
-Ownn,
meu amor, eu também não sei o que a gente fez errado. Pera, pode ser mentira da
sua mãe, vou ligar pro Zac. –Ela assentiu. Peguei o celular, disquei o número
do Zac e esperei que ele atendesse.
---Ligação---
-Zac?
-Oi
Ash, tudo bem?
-Oi
amigo, tudo sim, só liguei pra saber como foi o seu encontro ontem? –Falei o
mais animada que pude.
-Foi
uma droga, não tinha porcaria de Blondie nenhuma. Levei foi um toco, e dos
grandes. Não sei por que inventei de aceitar essa sugestão ridícula de sites de
relacionamentos. Nunca mais.
-Ai,
desculpa amigo, eu não imaginei que fosse uma roubada.
-Tudo
bem Ash, sem problemas.
-Ta
bom era só isso que eu queria saber... A Sophie ta te mandando um beijo, tchau.
-Manda
um beijão pra ela, diz que mais tarde passo aí pra leva-la pra passear. Tchau.
---Fim
da ligação---
-Então
Tia?
-Ele
não encontrou com Blondie nenhuma. Que droga Sô (apelido de Sophie), deu tudo
errado.
-E
agora a mamãe vai namorar esse cara. E até o chamou pra almoçar hoje aqui com a
gente, alias ela pediu pra você “Fazer um almoço bem gostoso, por favor.”–Disse
chorando eimitando a voz da Vane. Depois foi correndo pro seu quarto.
-Pera
Sô, calma. –Fui atrás dela, tentar acalma-la.
---Vanessa---
-Ai
amor, fiquei com pena da Sophie. Ela parecia tão triste.
-Relaxa
amor, logo logo ela vai saber a verdade, é só uma brincadeirinha.
-Ta
bom. Vamos tomar um banho pra irmos pra casa, lembra que temos um almoço?
-Umhum.
–Disse me abraçando e me conduzindo até o banheiro.
Tomamos um banho bem demorado, depois nos
vestimos e fomos para casa.
---Ashley---
A
Sophie estava acabada. Para ela, todas as chances de seus pais se reconciliarem
tinham se esgotado. Ela me ajudava a terminar o almoço com uma carinha
tristonha, até que a campainha tocou, de início ela não quis atender, então
fomos juntas abrir a porta. Ela estava agarrada a mim, como se estivesse com
medo do que veria a seguir, mas assim que a porta foi aberta por mim, seus
lábios se curvaram num lindo sorriso, assim como os meus. Ela me largou e
correu até aqueles dois que estavam a nossa frente.
--//--
Gostaram? Desculpa a demora. E muito obrigada pelos comentários no capítulo anterior... Comentem esse também, ok? Xoxo, até o próximo.
Ah li seu blog e amei a historia os caps posta logo beijos
ResponderExcluirAai flor, adorei o capítulo.
ResponderExcluirElas mereceram um sustinho né? kkkkkk
posta logo, bjoo!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
ResponderExcluirAmei amei amei o cap!
Tadinha da Sô, fiquei com peninha dela!
Cap perfeito como sempre!
Posta logo
Bjos amorê
Comecei a ler sua fic agora e estou amando.
ResponderExcluirTadinha da Sofhie, mais tudo não passou de uma brincadeira.
Estou muito ansiosa para o próximo capítulo.
Posta Logo, por favor.
Bjocas