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quinta-feira, maio 31, 2012

Don't Ask Way - Capítulo dezesseis! *-*


---Ashley---

-Bom florzinha, deixa eu te explicar desde o começo. Você sabe que seu papai Zac e a mamãe já namoraram antes né?!

-Sei sim! A mamãe disse que eles se amavam muuuuuuuuito. –Sorriu.

-E ela está certa. Eles eram loucos um pelo outro, assim como são ainda hoje, mas por serem adolescentes acho que tudo era mais... intensificado. Você sabe que o Zac ama animais não sabe? E que o sonho dele sempre foi trabalhar cuidando dos bichinhos, né?! –Ela sacudiu a cabeça dizendo que sim. -Então, como ele era muito estudioso, ele recebeu uma chance de realizar esse sonho dele, mas pra isso, ele teria que ficar longe da mamãe.

-Que triste tia! Então foi por isso que eles se separaram? Ai a mamãe conheceu o meu papai, papai mesmo e eu nasci? –Disse me interrompendo.

-Não amor! O papai disse que iria atrás do sonho dele, mas não naquele momento. Iria esperar a mamãe para ela poder ir com ele. Mas ai, a mamãe engravidou dessa menininha linda que é você minha flor. –Disse acariciando aquele rostinho lindo. E ela tomou uma expressão confusa.

-Então... a mamãe traiu o papai Zac? –Percebi um tom triste em sua voz.

-Não meu amor! Não! A mamãe o amava, nunca faria isso. Essa é a parte da história eu você tem que ouvir com calma e tentar entender bem, ok? –Ela afirmou com a cabeça, e eu continuei. –Bom... é que o papai Zac é... o seu papai, papai mesmo, como você diz.

-Ele é meu papai, papai mesmo? Mas por que a mamãe nunca me disse?

-Então... poxa vida, como eu vou te explicar isso? Ah! Imagina que você é o papai Zac.

-Certo.

-Agora, sabe o sonho dele de cuidar dos animais? –Ela respondeu que sim com a cabeça. –Então, imagina que isso é algo que você quer muito, como um... computador, ok?

-Ok!

-Pronto agora imagina que você também quer muito uma boneca, e que a mamãe comprou essa boneca pra você, mas você não sabe. E eu digo que vou te dar o computador, mas só se você viajar comigo e deixar a mamãe sozinha por algum tempo... ta entendendo?

-Até agora sim.

-Ótimo! E você diz pra mamãe que eu vou te dar o computador. Daí ela pensa assim: Se eu der a boneca a ela, ela vai ficar muito feliz e não vai poder viajar. Então, ela pensa que você vai ficar feliz, mas um pouquinho triste por não ter o computador. Só que ela não pode te dar o computador agora. E ela pensa que se não te disser da boneca, você vai viajar comigo e vai ficar totalmente feliz. Entendeu?

-Eu entendi. Eu só posso ficar com um dos dois, e como ela não pode me dar o computador, ela não vai me dar a boneca pra eu poder viajar com você e ganhar o computador, por que ela acha que assim eu vou ficar mais feliz, certo?

-Exato minha linda! Agora pensa assim: o computador seria o sonho do papai Zac de trabalhar com animais, e que a boneca seria a filhinha linda que ele e a mamãe iriam ter, no caso, você. Ou seja, a mamãe não disse ao papai Zac que você tava na barriguinha dela, por que se ela dissesse ele ia ficar aqui com vocês e seria muito feliz, com certeza, mas ela achou que ele não se sentiria completo. Então ela achou que se ele não soubesse de você, ele seria feliz se realizasse o sonho dele. Daí ela disse uma mentirinha para ele. Disse que você era filha de outro papai, ele ficou muito magoado por que achou que ela tinha traído ele, e aceitou a ideia de seguir o seu sonho mesmo longe da mamãe. Você entendeu flor?

-Entendi! –Disse meio pensativa.

-Então... você não ta triste com a mamãe não né? –Falei meio apreensiva.

-Não, eu entendi que ela escondeu isso tudo dele, por que achou que era o melhor pra ele... Mas, quando eu chegar em casa, vou dar uma bronca nela, por que ela sempre diz que a gente não deve mentir, e mesmo assim ela mentiu. E a gente não deve dizer pra os outros fazerem o certo e a gente mesmo fazer o errado, não é tia?

-Rsrsrrs. É verdade meu amor, você tem toda a razão. Dá mesmo uma bronca nela. Rsrrsrs.

-Mas eu ainda não entendi por que eles brigaram. –Fez cara de espanto e tristeza ao mesmo tempo. –Ele descobriu tudo isso que você me disse e não gostou de saber que eu sou filha mesmo dele?

-Não minha princesa! Claro que não! Essa foi a parte que deixou ele feliz. Ele ficou magoado em saber que a mamãe mentiu pra ele, entende?

-Aaaah! Sim, entendi.

-Então... ta tudo bem pra você florzinha?

-Ta sim. E eu to muito feliz porque eu já amava o papai Zac antes de saber que ele era meu papai, papai mesmo, agora eu amo mais ainda. –Sorriu, e acabou me fazendo sorrir também. –E ele é o melhor papai do mundo por que ele é legal, brinca comigo, me ajuda, vê filme comigo, as vezes ele dá uma bronquinha assim, quando eu faço alguma besteira, mas eu amo meu papai.

-Então você gostou de saber que ele é seu pai de verdade?

-Adorei! –Deu um largo sorriso.

-Você quer ir dar um abraço no seu papai? –Sugeri.

-Claro que sim. Vamos logo Tia Ash.

  Saímos Dalí, fomos direto pra minha casa. Eu tinha razão, ela é mesmo uma menina muito esperta.

-Papaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai! –Gritou ela assim que abri a porta do meu apartamento. Ele estava deitado no sofá e olhava para o teto pensativo. Levou um susto ao ouvir o grito, mas logo que viu de onde vinha aquele som, abriu um largo sorriso. Ela correu de encontro a ele, se jogou em cima dele que lhe deu um abraço apertado.

---Zac---

-Oi minha pequenina. Que surpresa boa. -Endireitei-me no sofá e a coloquei em meu colo.

-A Tia Ash me levou pra tomar um sorvete e conversar, daí depois perguntou se eu queria te ver.

-Que bom por que eu já tava morrendo de saudades de você.

-Eu também papai. A Tia Ash me contou que você é meu papai, papai mesmo, e eu fiquei muito feliz.

-Sério meu amor? Eu também adorei saber que você é minha filhota de verdade. –
Dei-lhe muitos beijinhos pelo rosto. Me sentia tão feliz e emocionado em saber que aquela garotinha maravilhosa era minha, minha bebê, minha filhinha.

-Mas papai, não fica triste com a mamãe não, ela só não disse sobre a boneca porque ela achou que você ia ficar triste sem o computador. Ela mentiu, mas foi porque queria o teu bem. Não foi por mal.

  Olhei para a Ash sem entender e ela sussurrou: -Foi a forma que encontrei de explicá-la. Daí entendi.

-Eu sei minha princesa! Eu sei. Mas é que magoa saber que quem a gente ama mente assim pra gente.

-Mas não foi por mal.

-Eu sei amorzinho. Mas, não vamos falar disso não. Vamos ficar aqui o dia todo juntos, brincando e assistindo filme, ta bom?!

-Ta. –Disse sorrindo. Sorriso esse que fez todo o meu dia, que até então estava uma droga, se iluminar.

--//--

  Gente, desculpa a demora, mas como eu já havia explicado, estava sem condições de escrever.
  Obrigada pelos comentários dos capítulos anteriores.
  Espero que vocês tenham gostado deste capítulo. E por favor, COMENTEM! 
                                                       Bjinhos!

domingo, maio 27, 2012

Sorry!

Gente, desculpa de verdade pela demora!
É que eu tava sem condições emocionais de escrever.
Meu cãozinho morreu tem uma semana, e eu era muito apegada a ele, pois o tinha desde os 13 anos!
Então tava sem muito animo pra nada, por isso só tenho metade de um capítulo pronto.
Mas aproveitei pra ler outros blogs, outras fics e ter mais idéias para acontecimentos futuros.
Acredito que ainda essa semana tem capítulo, tah?!
Bjinho, e desculpa mesmo!


sexta-feira, maio 18, 2012

Vanessa Hudgens e Zac Efron indicados ao TCA 2012!



Gente, Vanessa e Zac foram indicados ao Teen Choice Awards 2012
Não só eles como também seus respectivos trabalhos mais recentes.
VOTEMMMMMM! MUITOOOOOOOOOOOO!

Clique aqui para votar!

segunda-feira, maio 14, 2012

Don't Ask Way - Capítulo quinze! *-*


---Ashley--- (especial)

-Você ta bem amiga? –Perguntei por perguntar, afinal, eu já sabia a resposta. Ela balançou a cabeça negativamente, me abraçou. Em segundos senti meu ombro úmido, eram as lágrimas que ela derramava. Tentei acalma-la. Entramos, sentamos no sofá.

-Onde está a Sophie?

-No quarto. Chamei uma amiguinha dela pra que ela não percebesse que eu to desse jeito. –Falou cabisbaixa. –Como você sabe que ele descobriu?

-O encontrei na praça... ele ta muito mal também.

-Eu estraguei tudo amiga... ele nunca vai me perdoar... nunca. –Disse ela já entrando em desespero.

-Calma amiga, fica calma. Ele te ama... tudo bem, ele ta bastante magoado, mas ele te ama, uma hora vocês vão conversar, ele vai te perdoar e vocês vão ficar juntos. Vocês só precisam esfriar a cabeça. Você ta desesperada, ele magoado... assim nada vai dar certo.

-Você sabe onde ele está?

-Lá em casa, vai ficar por uns dias, fica tranquila. Aproveita... e pensa também no que você fez... se agiu certo... nos motivos que te levaram a isso... se realmente valeu a pena... –Ela assentiu.

  Conversamos por bastante tempo, foi horrível ver minha melhor amiga desabar em lágrimas... senti uma impotência tão grande em saber que eu não podia ajuda-la... minha vontade era tirar toda aquela dor que ela sentia, mesmo que ela viesse para mim, mas seria mais suportável do que ver a minha ‘sis’ tão mal assim.

-Está melhor? –Perguntei preocupada com ela.

-Estou sim amiga, muito obrigada por ficar aqui comigo... sempre me sinto melhor quando to com você. –Sorriu.

-Você sabe que pode contar comigo não é sis?

-Sei sim minha mana. –Nos abraçamos.

-Amiga, põe umas coisas do Zac numa mala pra eu levar, já que ele vai ficar lá uns dias.

-Ta bom. –Foi em direção ao quarto, fiquei lhe espiando da porta, ela provavelmente não percebeu minha presença. Pegava as roupas dele do guarda-roupa, e pressionava-as contra seu rosto, fechava os olhos e seu semblante era de paz, feliz, como se pudesse senti-lo, ou vê-lo. Depois dobrava as peças com todo o cuidado e delicadeza do mundo. Depois pôs os perfumes, também loção pós-barba e de barbear, escova de dente, desodorante, os objetos pessoais, tudo bem arrumadinho. Não se esqueceu de nenhum detalhe. E ficou admirando as coisas dele como se ele estivesse ali. Então, fui falar com a Sophie.

-Tia Ash! –Correu para me abraçar.

-Oi minha flor! Tudo bem?

-Sim. –Sorri! Aquela criança era tão encantadora.

-Oi linda! –Disse para a amiguinha dela, que estava logo atrás nos olhando. Ela respondeu com um sorriso tímido, depois se virou e continuou brincando com a boneca que tinha nas mãos. –Olha, seu pai te mandou um beijão, disse que já tava com saudades e que volta logo.

-Onde ele tá?

-Ele teve que viajar meu amor, resolver algo sobre uns documentos la na faculdade que ele estudou, algo assim.

-E porque ele não se despediu de mim? –Falou intrigada.

-Ele teve que ir as preças minha linda, tanto é que nem teve tempo de pegar suas coisas, por isso vim buscar e vou mandar de avião para ele.

-E por que ele não mandou a mamãe fazer isso? –Disse como se tivesse me testando.

-Ele tentou falar com ela, mas só eu fora de área.

-Humm... Tia Ash, vem aqui. –Me chamou com o dedinho indicador. Fomos até um cantinho mais afastado. –Eu sei que sou criança, mas... você acha que eu sou boba? Eu vi o papai Zac sair daqui muito triste e a mamãe tava chorando. Agora a senhorita vai me dizer por quê. Vamos... to esperando tia.

-Você é mesmo muito esperta meu amor. –Ela era incrível. – Eles brigaram, e o papai ta la na minha casa. Vai ficar uns dias até eles fazerem as pazes.

-E porque eles brigaram?

-Bom... isso é algo que você tem que ver com sua mãe. –Nesse momento a Van entra no quarto com a mala do Zac.

-Ta aqui Ash. –Estendeu a mala. –O que vocês estão conversando? -Peguei a mala, e puxei a Van pra longe da Sophie.

-Ela sabe que vocês brigaram.

-Como? –Perguntou assustada.

-Viu o Zac saindo e você chorando. –Ela suspirou. –Ela quer saber o motivo e eu acho melhor você contar logo, se não isso vai acabar virando uma bola de neves gigante.

-Eu não sei como contar a ela. Me ajuda? Você é melhor pra lidar com essas coisas... por favor? –Dei um longo suspiro.

-Você sabe que esse é SEU papel contar a ela, não sabe? –Ela assentiu. – Mas... como sou muito sua amiga, vou te ajudar, ok? –Ela sorriu aliviada.

-Vamos So, a tia vai te levar pra tomar sorvete.

-E a minha amiga? –Disse ela.

-A mamãe vai levar ela pra casa. –Falei. Nos despedimos e fomos até uma pracinha... compramos sorvetes, sentamos num banco... Tomei fôlego e comecei...

--//--
  Espero que tenham gostado, e ME DESCULPEM pela demora, já tava pronto a um tempinho, mas eu tava sem tempo pra postar.
 COMENTEMMMMMMMMMMM!   E muito obrigada pelos comentários anteriores.
Bjinhos!
 E aguardem os próximos capítulos de: DON'T ASK WAY! *-*

domingo, maio 06, 2012

Don't Ask Way! - Capítulo catorze! *-*


---Vanessa---


-Quando você ia me contar? ... Alias, você ia me contar? –Instantaneamente percebi de que ele falava. Adiei tanto que ele acabou descobrindo da pior maneira. Ele tinha raiva nos olhos, nem parecia o mesmo Zac de sempre. Me desesperei. Não queria que ele soubesse dessa forma, mas... acho que fiz por merecer.

-Zac, Zac me escuta. –Segurei seu rosto em minhas mãos, ele bruscamente retirou minhas mãos e as jogou no ar.

-Não me enrola mais, ta ouvindo? Me fala a verdade, somente a verdade, sem rodeios. –Suspirei, já estava em prantos.

-Você leu tudo? –Ele afirmou com um simples gesto de cabeça. –Então você já sabe o motivo de eu não ter te contado.

-Isso não é motivo Vanessa. Ninguém mente desse jeito por isso... e ainda mais se for uma mentira que envolva uma vida.

-Eu minto. Vê se entende... não fiz por mal... –Me interrompeu.

-Você me fez passar cinco anos sem saber que tinha uma filha... e a filha mais maravilhosa que alguém pode ter.

-ESCUTA... eu não queria te afastar dela, essa não era minha intenção, eu juro. Eu... só não queria te prender a uma vida instável e sem perspectiva nenhuma. Eu queria que você pudesse ter tudo aquilo que você merecia.

-Então você acha que eu não merecia ter uma filha com a mulher que eu amava?

-Não... só acho que você merecia mais do que isso.

-É? Pois acredite, essa vida “instável e sem perspectiva nenhuma” seria a minha vida perfeita –Falou com uma tristeza que me machucava saber que ele a sentia. - ... e você me privou dela. –Não pude conter e mais lágrimas escorreram por meu rosto.

-Me desculpa... sei que errei, mas... acredite, vendo você hoje... eu faria exatamente o mesmo se pudesse voltar no tempo. Não me orgulho do que fiz, mas não me arrependo, pois sei que você está realizado profissionalmente.

-Mas você não permitiu que eu pudesse acompanhar o desenvolvimento da minha filha. Não pude vê-la dar seus primeiros passos... dizer as primeiras palavras... ver nascer os primeiros dentinhos... cuidar quando ela estivesse doente... ajuda-la quando caísse.... não pude compartilhar das primeiras alegras... nem dos primeiros choros...Passei cinco anos ausente da vida da minha filha, você sabe o que eu estou sentindo agora?

-Não, mas... –Me interrompeu.

-É... você não pode imaginar. E a Sophie? Passou cinco anos sem saber que tinha um pai, que a amaria muito se soubesse de sua existência. Como você acha que uma criança de cinco anos vai reagir quando souber que tem um pai, e que ela conhece esse pai, mas sem saber disso, e que ela convive com ele. Você já pensou que ela pode pensar que fui eu quem a abandonei? –Ele parecia calcular cada palavra para que elas me machucassem o máximo possível. – Se ela sentir raiva de mim, ou qualquer coisa do tipo, eu nunca vou te perdoar Vanessa, nunca.

  Eu ouvia tudo com muita dor, não aguentei mais, desabei na cama e chorei, chorei. Não importava o que eu dissesse ele não me entenderia. O vi sair pela porta do quarto, um pouco mais calmo, talvez por que tivesse colocado pra fora tudo o que tava sentindo. Corri atrás dele.

-Zac? Onde você vai? –Disse da sala, ele já estava na porta e tinha as chaves do carro nas mãos.

-Esfriar a cabeça... pensar...

-Você vai voltar não é? –Disse olhando-o. –Por favor! –Sussurrei.

-Eu preciso de um tempo Van, preciso de um tempo. –Disse passando rapidamente a mão na face para enxugar algumas poucas lágrimas que caiam. Apenas assenti e abaixei a cabeça. Ele saiu.

---Zac---


  Não sabia pra onde ir, ou o que fazer, estava completamente desnorteado. Minha vida era uma mentira... como alguém pode esconder algo tão serio assim por tanto tempo? Eu não queria acreditar... Sentei-me no banco de uma praça, fechei os olhos para impedir as lágrimas de caírem... Ah! Como eu queria abrir os olhos agora e ver que tudo isso foi apenas um pesadelo... Bom, quando abri os olhos, não vi que tudo era um pesadelo, mas vi um anjo, na verdade uma anja. A Ash sempre aparecia nos momentos difíceis, sempre com seus conselhos milagrosos, e sempre disposta a ouvir.

-Não me diga que... você descobriu algo muito serio... é o que eu to pensando? –Perguntou ela. Como sempre, sabe exatamente o que se passa na cabeça dos amigos.

-Você sabia dessa mentirada toda? –Ela assentiu. –Desde quando você sabe?

-Desde sempre.

-E porque você nunca me disse?? É seu dever de amiga me falar essas coisas sabia?

-Zac, a Van também é minha amiga, e prometi segredo a ela. E sem falar que isso é assunto de vocês, não posso me meter assim. Era decisão dela te contar ou não, eu não podia interferir, apesar de achar errado o que ela tava fazendo. Mas... como você está? E como foi quando ela te contou?

-Aí é que ta Ash, ela não me contou... descobri sem querer enquanto lia o antigo diário dela.

-Nossa, então é pior do que eu pensei.

-O que eu faço agora? Eu estou desnorteado, não sei o que fazer, nem pra onde ir... me dá uma luz!

-Oo amigo, vem cá. –Me abraçou e fez carinho na minha cabeça. –Olha, você tem que esfriar a cabeça agora, ok? Não toma nenhuma atitude de cabeça quente que te faça se arrepender depois. Faz assim: -Me soltou e me olhou nos olhos. - vai lá pra casa, fica uns dias lá, pensa, tenta ver o lado dela também.. –Abri a boca para contestar, mas ela não deixou. –Escuta! Não to dizendo que ela tava certa quando fez o que fez, só to pedindo pra você pensar e analisar as razões que ela teve pra fazer isso, ok?! –Assenti, afinal, não dá pra discutir com a Ash.

-Mas... e o Jared? Num vai ter problema não? Não é melhor você falar com ele antes?

-Que nada! O Jar sabe que você é meu amigo, e ele não tem ciúmes. Relaxa!

(...)

-Olha, to indo lá na casa de vocês, afinal, você não é o único que está mal com essa situação. –Disse ela depois que chegamos a sua casa.

-Ok, manda um beijo pra Sophie e diz a ela que eu viajei, e volto logo pra vê-la, e também que to morrendo de saudades.

-Ok, eu digo. Quer que eu traga algumas coisas suas pra cá?

-Quero sim! Valeu Ash, você é a melhor amiga do mundo.

-Sei que sou. –Olhou pra cima sorrindo como que se exibindo.

--//--

   Entãão???? O que acharam??? A Ash é uma amigona mesmo né? Tanto da Van quanto do Zac. Ela vai contribuir muuuuuuuuuuuuiito a partir de agora.
  Genteeeeeeeeeeeeeeeeee! To PASSADA! Você são FERAS! Amei os comentários do capítulo anterior, de verdade, vocês são demais.
  Espero que os próximos sejam assim também! ^^       OBRIGADA!
Bjinho!


quarta-feira, maio 02, 2012

Don't Ask Way - Capítulo treze!


---Zac---

-Bom ... quem sabe não nos inspiramos no que a Sophie falou e ... nos casamos? –Eu estava nervoso, temia pela resposta dela.

-Isso ... é um pedido ... de casamento? –Falou com uma carinha meio confusa.

-Bom ... é. O que você me diz?

-Zac, você sabe que te amo, né?

-Sei sim.

-É óbvio que quero me casar com você, mas... não agora.

-E por que amor? –Fiquei triste, não entendia o porquê dessa resposta.

-Zac, eu te conheço. Tenho certeza de que se nos casarmos você vai querer ter filhos... e eu mal tenho tempo pra Sophie, quanto mais pra mais filhos. Sem falar que já adiei muito minha faculdade... na época eu escolhi priorizar a minha filha, agora que ela está crescidinha, tenho que pensar um pouco em mim também, não acha? –Ela foi sincera, não podia abrir mão dela outra vez. Dei um longo suspiro, acariciei seu rosto e olhei bem no fundo dos seus olhos.

-Eu entendo meu amor... entendo que você queira... se cuidar, pensar mais em você agora, eu entendo. E... você tem razão, eu iria querer logo uns quatro pra fazer companhia a Sophie. Rsrsr - Percebi a cara de assustada que ela fez.

-Quatro? Olha... quatro eu não garanto não, mas um ou quem sabe, se eu tiver num momento de surto, dois, tudo bem. Rsrsrs

-Tudo bem eu espero. –Acho que devo ter feito cara de desapontado, pois ela fiz um biquinho, se aproximou e me deu um leve beijo.

-Amor, não fica triste. Eu não disse não, apenas pedi pra adiarmos um pouco isso, ta?

-Tudo bem.

-Olha, se serve de consolo... lembra que a um tempo atrás você pediu pra morarmos juntos??

-Sim. –Espontaneamente dei um sorriso, só de imaginar.

-Então... como morar junto é praticamente estar casado, só que sem ter um papel certificando isso... se você me prometer que não vai ficar me cobrando um filho eu posso falar com a Sophie e...

-Você ta dizendo que vamos morar na mesma casa, acordar juntos todos os dias, essas coisas? –Falei abraçando-a e deitando por cima dela.

-Rsrsr. É, mas você tem que me prometer.

-Prometo o que você quiser meu amor. –Ficamos ali nos beijando e trocando carinhos por algum tempo, até que dormimos.


---25 de setembro---


 ---Vanessa---

 Bom, nesses dias conversei com a Sophie que ficou muito animada com a ideia de morar com o Zac (ela é louca por ele). E hoje estamos terminando a mudança, já levamos quase tudo pra casa dele, só faltam umas besteirinhas que eu e a Ash viemos buscar.

-É... adeus me querido apartamento que eu lutei tanto pra conseguir... agora vou te abandonar... quem sabe um dia eu volte pra te visitar... –Eu fingia chorar.

-Aff Van, para de drama e vem logo. –Ela me puxou pelo braço, e saímos sorrindo do apartamento.

-Então... preparada pra sua nova “vidinha de casada” rrsrsrsr. –Disse ela, assim que entramos no carro.

-Estou, é o que eu sempre quis. Viver ao lado do homem que amo. –Espontaneamente sorri. – E esse homem se chama Zac Efron!

-Ownnnnn! Que menina apaixonada. Rsrsrsrsrsr.

-Sou mesmo, tirando a parte da “menina”. –Ambas sorriram.

-Para com isso Van, você ainda é uma menina. Um pouco crescidinha, mas ainda uma menina. –Rimos. –E... quando é que você vai contar pro Zac que ele é pai da Sophie?

-Ainda não sei Ash, tenho medo.

-Mas, um dia vai ter que contar. É bom que você saiba disso.

-Eu sei, e vou contar. Prometo.

  Seguimos até chegarmos em casa. Lá, Zac e Sophie nos aguardavam começando a arrumar tudo. Dei um beijinho em ambos, e Ash disse que teria que ir embora, nos despedimos dela e continuamos a arrumação.

-Mamãe, to com fome. –Falou Sophie se jogando no chão, demonstrando estar cansada.

-O que você quer comer minha princesa? –Perguntei.

-Quero um milk-shake de morango, com uma fatia de torta, daquela com coquinho no meio. –Fez uma cara sapeca.

-Do Jone’s? –Sorri.

-Siiiiiiiiiiim. Do Jone’s. Você já comeu papai Zac? É a melhor comida do munnnnndo todo.

-Nunca comi não minha flor, mas quero experimentar.

-Vai comprar mamãe?? Por favorzinhoooo??? –Fez aquela carinha de pidona dela que eu não resisto.

-Ta bom, mas só se vocês me prometerem que quando eu voltar aquelas duas caixas ali (apontei para as caixas mais ao lado) vão estar arrumadas, ok?

-Ok. –Disseram em uni sono.

  Fui até o centro compra esse lanche pra a gente. No caminho peguei um leve engarrafamento, normal. Cheguei um pouco mais tarde que o previsto.

-Oi amores. Cheguei com a comidinha da gente.

-Mamãe (me abraçou), olha arrumamos as duas caixas e mais uma.

-Que maravilha, viu como vocês são eficientes. –Dei um beijinho na sua cabeça. –Cade o Zac?

-Ta no quarto, faz um tempão, deve ta arrumando mais alguma coisa. Você trouxe o que a gente pediu?

-Sim meu amor, toma. –Coloquei o lanchem sobre a mesa. –Vai comendo que vou chamar o Zac.

-Ok.

  Entrei no quarto. Tive um susto ao vê-lo segurando o meu diário. É. Eu tenho um diário. Hoje em dia não escrevo mais, mas até os dezenove anos eu escrevia. Todos os meus segredos (inclusive o maior deles), minhas aventuras, minhas alegrias, tudo registrado naquelas folhas decoradas. Muitos desses acontecimentos desconhecidos para muitos.

  Aproximei-me devagar, fingindo não me importar com o fato dele estar com meu diário entre as mãos.

-Oi amor. –Beijei-lhe os lábios. –O que você ta fazendo? –Me sentei na cama ao seu lado.

-Nada, só terminando de arrumar as caixas que você disse ai... achei isso. -Ergueu o diário. –Faz tempo que você não escreve, não é? –Ele estava sério, parecia irritado, até pensei que ele tivesse... não, não podia ser, ele já teria explodido.

-É... eu gostava bastante, mas fiquei sem tempo, então parei. –Ele balançou a cabeça. Tomei o diário da mão dele, coloquei debaixo do travesseiro, depois o puxei pelo braço.

-Vamos. Trouxe um lanche bem gostoso pra a gente. –Sorri. E em troca recebi uma brusca puxada pelo braço. Me assustei.

-Quando você ia me contar? ... Alias, você ia me contar? –Instantaneamente percebi de que ele falava. Adiei tanto que ele acabou descobrindo da pior maneira. Ele tinha raiva nos olhos, nem parecia o mesmo Zac de sempre. Me desesperei. Não queria que ele soubesse dessa forma, mas... acho que fiz por merecer.

...

--//--

   GENTEEEE, saudadinhas de vocês! Eu sei que tinha prometido dois capítulos, mas é que eu não podia colocar os dois de uma vez, afinal, logo nesse momento tão esperado, eu não ia perder a oportunidade de deixar vocês curiosas.. hihihi.

  Gostaram?? Finalmente ele descobru. Como será que ele vai reagir? Será que ele vai entender? E a Sophie? Tão pequena vivendo numa mentira... como ela vai se sentir?

 Mas não vou demorar muito a postar não, ok? Se vocês comentarem BASTANTE posto rapidinho!!

                                                         Bjinhos!!

  E não percam o próximo capítulo de:          DON'T ASK WAY! *-*