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sábado, outubro 13, 2012

Divulgando

Gente, atendendo a pedidos, vim divulgar um blog aqui...
   
Eu dei uma passadinha lá e parece ser muito bom...
 
VISITEM: http://oneshotszanessa.blogspot.com.br 

xoxo

quinta-feira, outubro 04, 2012

Don't Ask Way - Capítulo vinte e quatro (micro)


---Vanessa---

 Juro que não me lembro de nenhuma palavra que saiu de sua boca antes daquelas que eram mais importantes: “Vanessa, você aceita se casar comigo?”, mas devem ter sido palavras bem bonitas porque são essas que prevalecem em momentos lindo como este, não é? Porque eu não me lembro das palavras? Simplesmente pelo fato de que eu chorava e nem por um segundo consegui parar de vislumbrar como seria nossa vida dalí pra frente. Se eu aceitasse, nos casaríamos; a Sophie ficaria muito feliz e provavelmente ganharia um irmãozinho, porque ele me cobraria isso com certeza, e já sei até como ele me convenceria... CHANTÁGEM! Me chantagearia pelo fato de não ter acompanhado a Sophie desde o início, e lógico que eu cairia. Seriamos felizes, teríamos algumas briguinhas, outras nem tão “inhas” assim, mas no fim nos resolveríamos porque nos amamos. Provavelmente ficaríamos velhinhos juntos, vendo nossos filhos e netos indo nos visitar aos fins de semana. Sentaríamos na varanda de nossa casa, abraçados ainda assim trocando juras de amor e planejando nossos últimos momentos juntos. Porém, se eu não aceitasse, ele com certeza ficaria extremamente magoado, e eu nunca me perdoaria por magoa-lo outra vez... Sem falar que eu nunca encontraria ninguém que eu pudesse amar mais do que o Zac, ele é o amor da minha vida, o meu homem, e eu nunca seria feliz sem ele. A Sophie também me condenaria, minha vida seria um inferno sem ele e com a minha filha contra mim. Meus pensamentos só foram interrompidos quando ouvi a ênfase das pergunta. Aquela danada perguntinha cuja qual eu já tinha uma resposta preparada, mas naquele momento, era como se ela me fugisse, e como se eu perdesse a capacidade de pensar, e como se um segundo durasse uma hora. Eu notei que enquanto eu formulava a resposta na minha cabeça, sua face ficava mais rígida e insegura, como se a cada minuto ele fosse se dando conta de uma realidade sem mim. Mas eu mesma não entendia o porquê da demora de minha resposta. Bastava dizer um “Sim”, era tão simples, talvez a palavra mais simples de ser pronunciada, mas naquele momento, era como se dizê-la fosse assinar um contrato irreversível, que caso descumprido traria inúmeros danos físicos e psicológicos a várias pessoas... Senti o penso de uma decisão incontrolavelmente sufocante na minha garganta, mas tentei pensar apenas nos “prós” e não nos “contras”, e sinceramente, casar com o Zac me traria tantos “prós” que os “contras” passariam despercebidos... Por fim, consegui cuspir um fraco “Sim” envolto a lágrimas e sorrisos... Acho que a única vez que senti uma mistura de emoções como essa foi no nascimento da Sophie, e agora essa mistura tomava conta de mim... Aliás, outras coisas também tomavam conta de mim, eram elas: O lindo e delicado anel de ouro com um pequeno brilhante cravado no centro, que agora tomava conta de minha mão direita; E o beijo angelical, e salgado por conta das lágrimas de ambos, que Zac me dava. Ele agora tinha um gosto especial. Não era mais o beijo de um casal apaixonado, mas sim o de um casal apaixonado que em breve se tornariam marido e mulher.

  Aos poucos fomos nos entregando um ao outro da maneira mais leve possível. Os sorrisos entre os beijos e as juras de amor nos faziam perder ainda mais a noção das coisas. Era como estar no início de um sonho maravilhoso, sonho esse que, se Deus quisesse, e com boa vontade de todos, é claro, permaneceria até o fim de nossas vidas.
 Depois que nossa alma e nossos corpos se acalmaram, ficamos na cama aninhados um ao outro. Ele mexia naquela mercha do meu cabelo, cuja qual ele tinha um certa cisma. Eu tinha minha mão pousada em seu peitoral, como que indicando posse sobre ele, o que o fazia rir.

-Nossa vida será mais que perfeita daqui pra frente, amor. E eu nunca vou deixar nada nos separar. –Disse dando-me um beijo na testa. –Eu te amo!

-Eu também te amo, Zac! –Nos beijamos mais algumas vezes, até que por fim, o cansaço nos dominou e não conseguimos resistir àquele que nos tentava: o sono!

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Sei que ta bem pequeno, mas logo logo terei outro... isso se é que alguém ainda lê esse blog... xoxo!